26 setembro 2007

Grande Santana!


Aquilo que acaba de acontecer na Sic Notícias é histórico: convidado a dar a sua opinião sobre as directas no PSD, Santana Lopes foi interrompido - um minuto depois de ter começado a falar - para uma ligação em directo ao aeroporto, para a chegada de Mourinho. Quando a emissão volta para estúdio, ele diz qualquer coisa como se acha que a chegada de um treinador de futebol é mais importante que discutir política e o futuro do país, então eu acho que o país está doido, recuso-me a continuar esta entrevista. E terminou ali.

Grande lição. Excelente. Que venham mais destas, por favor. E em directo, para não haver dúvidas.

Adenda: vídeo aqui.

23 setembro 2007

Soltas


Estive a semana inteira com um post na cabeça sobre o concerto dos Massive Attack mas, por falta de tempo, acabei por não o publicar. Basicamente era para dizer que, embora tenha gostado do dito, ele não me conseguiu aquecer. Suponho que a concepção do concerto seja precisamente essa - qualquer coisa fria, entre os brancos e os azuis e os zeros e uns que passam em rodapé e a voz monotónica (PºG, diz-se monotónica?) de Robert Del Naja - mas pronto, queria ter sentido mais. Manias.

Já agora, aproveito para dizer que Horace Andy continua incontornável no seu timbre de pastor da Serra da Estrela (acreditem-me, sei do que estou a falar!), Liz Fraser esteve fraquinha em Teardrop - mas redimiu-se totalmente em Group Four - e a outra menina cujo nome não sei, embora razoável em Safe from harm, assassinou por completo Unfinished Sympathy - aqueles repuxanços Dionescos no refrão eram completamente escusados -, logo uma das minhas canções preferidas (que saudades de Shara Nelson!).

Na semana seguinte a ter publicado o post anterior - sobre o "caso Maddie" - reparei que uma revista de televisão trazia na capa as mesmas duas fotografias que eu tinha recortado e juntado lado a lado. Outra mad(die) coincidence?

Subi ontem, a pé e na faixa central, a Avenida da Liberdade, para aproveitar o sol e o dia sem carros. De caminho, cruzei-me com Jorge Sampaio, que descia. Hoje li no DN qualquer coisa que o senhor disse, ontem, no Funchal. Hum...

Ainda sobre o dia de ontem, a Baixa encheu-se de gente e os carpideiros do costume - aquele grupelho que dá pelo nome de comerciantes da baixa -tinham, claro, as suas lojas bem gradeadas de alto a baixo, não fosse alguém pensar que poderiam estar a aviar fregueses. Melhor fez a ginginha, que, de portas abertas, despachava copos com ou sem a quem passava. Depois não se venham queixar que a malta - ai e tal! - só gosta de centros comerciais.

P.S. Ao lado, e para compensar (!), Unfinished Sympathy.

14 setembro 2007

Momento TVI



O filme Gone Baby Gone, adaptado de um romance de Dennis Lehane, é a história do desaparecimento de uma criança de quatro anos - interpretada pela actriz Madeline O'Brien, na foto da direita — e da intensa busca dos pais para a encontrar. Mad(die) coincidence?

Adenda: na história, a criança desaparece de um apartamento onde a mãe a deixou sozinha. O filme tem estreia mundial marcada para o próximo mês de Outubro; talvez não fosse má ideia antecipá-la, para ver como é que acaba.

12 setembro 2007

Contra-informação (ii)


Disse num post ali mais abaixo, a 27 de Julho, a propósito do cancelamento do concerto dos Peeping Tom (na primeira parte dos Massive Attack), que ia ver quanto tempo demorava a notícia a chegar a Portugal (atente-se que a dita notícia está disponível no site da banda desde 23 de Julho, para quem a quiser ver).

Pois bem: o Blitz (eu sei que agora é "a", mas prefiro pensar no Blitz quando era um jornal, ou seja, quando era bom) deu a notícia no dia 4 de Setembro (a 13 dias de um concerto que está anunciado há meses), na sequência, dizem, de um comunicado da empresa promotora do concerto (imagino que o comunicado seja do mesmo dia ou, quando muito, do dia anterior).

Ora, que a promotora do concerto esconda deliberadamente uma informação destas para continuar a vender bilhetes (é só ver os comentários à notícia para perceber que muitas das pessoas que compraram bilhete o fizeram para ir ver o Mike Patton), eu, embora não aceite, posso tentar perceber. Agora, que o Blitz a) tenha pactuado com isto ou b) não tenha por hábito, como se vê, estar atento aos sites das bandas para recolher informação - informação sobre música é o seu core business, ou já não é? - já me parece absolutamente lamentável. A ser assim, pergunto-me se vale a pena comprar jornais ou revistas ou lá o que são. Obrigada, mas não.

06 setembro 2007

Ciao!



(Ao lado, Nessun Dorma, da ópera Turandot, de Puccini. Paris, 1998).

04 setembro 2007

O que é bom vê-se de novo*


A propósito de Street Spirit, dos Radiohead, aqui ao lado.


* Título roubado (e adaptado) de um slogan da Radar.