31 março 2006

Mesa de mistura (42)










Conhecer Legendary Tiger Man, Masquerade
Revisitar Style Council, Our favourite shop (1985)
Ouvir sempre Calla, Televise (2003)

Legendary Tiger Man é o alter-ego de Paulo Furtado, ou melhor, do "one man band"; rock e blues com uma alma enorme, talvez até demasiado grande para o establishment aqui do burgo - uma vez que vai totalmente contra aquilo que é suposto os "artistas" fazerem e o "público" comprar. Nesse sentido, não poderia ser mais honesto mas, como tal, arrisca-se a passar ao lado dos tops. Mas... não é precisamente isso que define o verdadeiro artista?

Style Council, porque a nostalgia dos 80 é (quase) inevitável e, sobretudo, porque "shout to the top" é fantástico para animar qualquer alma empedernida.

Calla: tenho que confessar que se trata de uma descoberta muito recente, em noite de desgarrada frente ao leitor de cd's. Consta que são americanos e que ficaram sobretudo conhecidos (embora, em bom rigor, ainda façam parte da ala das "promessas a seguir com atenção") a fazer as primeiras partes dos Interpol e dos Ambulance. O album é um pouco sombrio (no bom sentido!), ou seja, excelente para quando não se está numa de ouvir o grupo anterior.

24 março 2006

Mesa de mistura (41)










Conhecer Dead Combo, Vol.II Quando a alma não é pequena
Revisitar Then Jerico, First (the sound of music) (1987)
Ouvir sempre Lloyd Cole, Don't get weird on me babe (1991)

Dead Combo é, literalmente, um combo fantástico de música do mundo com fortes raízes na (guitarra) portuguesa. O som faz-nos ter saudade de qualquer coisa que está por descobrir, mas a culpa deve ser do fado que paira sobre o contrabaixo, numa espécie de banda sonora para imagens que se avistam da janela, numa rua qualquer... Estranho? Seguramente! Mas, depois de ouvir Dead Combo, percebe-se que, afinal (e felizmente!) ainda não está tudo inventado. Falta só inventar aquilo que eles hão-de fazer a seguir. Ficamos todos à espera.

Provavelmente já poucos se lembrarão desta banda (que até esteve em Lisboa e cujo maior – único? – êxito, "The big area", nem sequer está neste álbum) mas, de vez em quando, apetece-me ouvir o baixo em "The motive". E tentar acompanhar o refrão de "The hitcher".

No tempo em que os discos tinham Lado A e Lado B, devo ter gasto o Lado B deste álbum. Experimentem ouvir muitas vezes "What he doesn’t know" ou "There for her" (vá lá, os cd’s até têm a vantagem de não riscar!...).

Passeio pelo sotão




E pensar que este foi o primeiro-single-primeiro que comprei na vida, com o dinheiro de vários não-almoços na cantina da escola... nem me vou pôr a fazer contas ao tempo, para não ter mais arrepios (além dos causados pelo facto de ter voltado a ouvir esta música!).

21 março 2006

Dia Mundial do Sono


ZZZZZzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz......

09 março 2006

Sinais dos tempos III


O clássico "Je t'aime, moi non plus", cantado originalmente por Serge Gainsbourg e Jane Birkin é agora cantado por duas mulheres: Cat Power e Karen Elson.

08 março 2006

Sinais dos tempos II


Hoje, nas Amoreiras, ao invés de flores, todas as mulheres receberam um útil conjunto de post-it, em cor-de-rosa.

Sinais dos tempos I


A revista (de culinária) Saberes e Sabores oferece, a quem fizer uma assinatura anual, uma máquina de barbear.

03 março 2006

... e em Portugal também!



Pelo menos é o que vem anunciado no site oficial do grupo. Embora por cá ainda não se tenha ouvido nada... É a 26 de Maio, o que me leva a suspeitar que se trata do inenarrável Rock in Rio (se for, temos pena, mas não me apanham lá...).