28 dezembro 2007

Midnight summer dream


Completamente de acordo, PºG: aproveito para postar aqui ao lado uma versão ao vivo do Midnight summer dream (Feline, 1983), achei piada ao tique do Hugh Cornwell (afinal o Andrew Bird não é o único com um nervous tic motion of the head to the left!) e, claro, ao som do baixo.

27 dezembro 2007

Impressões


Fui hoje, pela primeira vez, à livraria Byblos; confesso que fiquei decepcionada. O espaço é grande - grande demais - e a ideia com se fica (ou melhor, com que eu fiquei) é que há um pouco de tudo, mas de nada em especial. Por exemplo, fui até à estante dos livros em Espanhol, na esperança de encontrar escritores Hispânicos mas, à excepção de Muñoz Molina e mais um ou outro, a maior parte dos livros à venda são traduções dos Portugueses (sobretudo Saramago - who else? - Lídia Jorge e Fernando Pessoa). De Ballester, Almudena Grandes, Maruja Torres, Carmen Posadas ou Rosa Montero (para falar apenas em alguns "best-sellers" contemporâneos), nem vestígios.

Depois, também não percebi porque é que metade da estante de Sociologia está ocupada com livros de Antropologia (e a outra metade com a colecção do Alberoni, enfim...). Valia mais que lhe chamassem Ciências Sociais e pronto, assunto arrumado.

Também há CD's e DVD's que, pela quantidade e tipo de oferta, não ficam muito a dever aos que podemos encontrar no Jumbo ali mais à frente. Por falar em DVD's, temo que uma livraria desta dimensão não sobreviva sem a componente electrónica e de gadgets que caracterizam a oferta da Fnac; teria sido mais inteligente inspirarem-se aí que no amarelo torrado do logotipo.

Last but not least: a localização. Quem é que troca uma ida ao Chiado, com o metro praticamente dentro da Fnac, pela esquina mais deprimente de Campo de Ourique e Amoreiras, onde não se consegue estacionar, não há metro e os autocarros são escassos?

Eu não troco. Antes o Colombo. Ou mesmo o novo Allegro, diz que também tem uma Fnac.

Não havia necessidade


O Embirrante faz hoje três-anos-três.

26 dezembro 2007

Sic(k)


Não sei qual foi o balanço final da "Operação Natal" mas, para a SIC Notícias, o número de mortos e feridos deve ter ficado aquém das expectativas; já todos percebemos que os mortos vendem sempre melhor que os vivos mas, senhores, um pouco mais de contenção talvez não fosse má ideia: estar, hora a hora, a repetir o número de acidentes, de mortos e de feridos – com as inefáveis reportagens em directo – sempre com um ar de "não se vá embora, vamos mostrar mais acidentes já a seguir", convenhamos, serve a quem? Não há mais nada para dizer? Não se passa mais nada em Portugal e no resto do mundo?

E, já agora, não haveria nenhum programa mais interessante para passar na noite de Natal que os encómios da Micas a Salazar?

E o que dizer do facto de Pedro Mourinho (que nunca devia ter saído do Jornalinho) ter apresentado a capa do Público – nomeadamente o título "Cinco chefs reciclam os restos do nosso Natal" – como um artigo muito útil às donas de casa? Terá estado a ver o programa da Micas?

Não fosse o fantástico Mário Crespo com o seu Jornal das Nove e já teria desistido da SIC Notícias há muito tempo.

12 dezembro 2007

Mudança de fornecedor


As notícias aqui ao lado passam a ser fornecidas pela TSF, ficando o Público disponível "apenas" no Quiosque. Temos pena.

P.S. Ainda me senti tentada a usar o RSS do El País, mas depois achei que seria um bocadinho, digamos, demais... a ver se não me arrependo.

10 dezembro 2007

"Words and a piece of paper"


Ainda a propósito deste concerto, deixo aqui ao lado aquele que Hanne Hukkelberg deu em Amsterdão há menos de um mês, por ser em tudo semelhante ao que vi no Lux. Muito cool.

09 dezembro 2007

Cinco (ou seis) filmes


Espero ainda ir a tempo, PºG, de responder ao teu convite para falar dos meus cinco filmes. Escolher só cinco não é fácil, assim que começamos a pensar nos filmes que gostamos somos logo invadidos por uma dezena deles, todos potencialmente listáveis. Mas adiante.

Aquilo que eu gosto mesmo num filme é de uma boa conversa e de personagens com alma; gosto de filmes que não parecem filmes (desprezo completamente os efeitos especiais), que nos devolvem as nossas idiossincrasias, emoções, interrogações e paixões; gosto de filmes com pessoas lá dentro; gosto destes (e de muitos outros também):

Caro Diario, Nanni Moretti, 1993 (para escolher só um dele...).

Tudo sobre mi madre, Pedro Almodôvar, 1999 (idem).

Before sunrise / Before sunset, Richard Linklater, 1995 e 2004.

Lost in Translation, Sofia Copolla, 2003.

Garden State, Zach Braff, 2004.

E, porque se faz tarde, não passo a corrente mas convido quem quiser a deixar aqui as suas escolhas.

03 dezembro 2007

Hoje somos todos Venezuelanos



Fotografia: Reuters

Adenda: Entretanto, o Pasquim do Belmiro - aka Público - apresenta hoje este título:


Depois lêem-se as letras pequenas e percebe-se que, ah!, estão apenas a falar, hoje, de uma previsão relativa ao referendo de ontem. E eu já a pensar que, face à impossibilidade de conhecer o resultado final antes do fecho do jornal (os fusos horários são tramados!), se tinham posto a adivinhá-lo, na esperança de fazer um brilharete nas bancas.