Ou sou seu que ando muito distraída e, por isso, deixei escapar as sondagens mais recentes sobre as autárquicas (sobretudo no que respeita à Câmara de Lisboa) ou então há qualquer coisa que está a impedir os media de as fazerem ou divulgarem.
Uma sondagem é sempre um bom tema de capa (e/ou de abertura de telejornais, se não houver nenhum jogo de futebol nesse dia); imagine-se: “Sá Fernandes destacado à frente, com mais 20% das intenções de voto que Carrilho” ou então, “Nogueira Pinto bate Carmona Rodrigues, Carrilho atrás de Ruben de Carvalho e dos indecisos”.
Por outro lado, e ao nível interno, uma sondagem é um instrumento excelente para, entre outras coisas, afinar estratégias de campanha. Mais ainda (e tanto quanto sei), nenhuma empresa de estudos de mercado dedicada à realização de sondagens eleitorais fechou as portas este ano por falta de trabalho, antes pelo contrário...
Resta-me então pensar (admito, especular) que as sondagens existem, o problema são os resultados.
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