Estive a semana inteira com um post na cabeça sobre o concerto dos Massive Attack mas, por falta de tempo, acabei por não o publicar. Basicamente era para dizer que, embora tenha gostado do dito, ele não me conseguiu
aquecer. Suponho que a concepção do concerto seja precisamente essa - qualquer coisa
fria, entre os brancos e os azuis e os zeros e uns que passam em rodapé e a voz monotónica (
PºG, diz-se
monotónica?) de Robert Del Naja - mas pronto, queria ter sentido
mais. Manias.
Já agora, aproveito para dizer que Horace Andy continua incontornável no seu timbre de pastor da Serra da Estrela (acreditem-me, sei do que estou a falar!), Liz Fraser esteve fraquinha em Teardrop - mas redimiu-se totalmente em Group Four - e a outra menina cujo nome não sei, embora razoável em Safe from harm, assassinou por completo Unfinished Sympathy - aqueles repuxanços Dionescos no refrão eram completamente escusados -, logo uma das minhas canções preferidas (que saudades de Shara Nelson!).
Na semana seguinte a ter publicado o post anterior - sobre o "caso Maddie" - reparei que uma revista de televisão trazia na capa as mesmas duas fotografias que eu tinha recortado e juntado lado a lado. Outra mad(die) coincidence?
Subi ontem, a pé e na faixa central, a Avenida da Liberdade, para aproveitar o sol e o dia sem carros. De caminho, cruzei-me com Jorge Sampaio, que descia. Hoje li no DN qualquer coisa que o senhor disse, ontem, no Funchal. Hum...
Ainda sobre o dia de ontem, a Baixa encheu-se de gente e os carpideiros do costume - aquele grupelho que dá pelo nome de comerciantes da baixa -tinham, claro, as suas lojas bem gradeadas de alto a baixo, não fosse alguém pensar que poderiam estar a aviar fregueses. Melhor fez a ginginha, que, de portas abertas, despachava copos com ou sem a quem passava. Depois não se venham queixar que a malta - ai e tal! - só gosta de centros comerciais.
P.S. Ao lado, e para compensar (!), Unfinished Sympathy.