31 maio 2006

The good ones


The Kills, na janela. Para matar saudades do casal Vivi e Hotel, no Sudoeste de 2005.

29 maio 2006

Farewell the ashtray girl...


Placebo, SBSR: a saber a pouco. Apenas um encore (imposição do festival?) e músicas essenciais por tocar: This picture, Special needs e Pure Morning, por exemplo. Valeu a pena, mas ficou (literalmente!) a milhas do concerto do Sudoeste, em 2001.

Para compensar, a janela abre hoje com Because I want you, do novo Meds.

23 maio 2006

Janela indiscreta


A partir de hoje o Embirrante abre uma nova janela (é favor olhar ligeiramente para a esquerda... exacto, é essa!): a ideia é ter (pelo menos!) uma paisagem diferente por semana.

Para a inauguração de hoje confesso que hesitei entre um qualquer vídeo de Jeff Buckley - who else? - e este "The unforgettable fire", do álbum dos U2 com o mesmo nome (de 1985). Optei por este (mas o Jeff está ali mais abaixo, com "Grace") porque sempre gostei imenso desta música (e deste álbum, o primeiro com a produção de Brian Eno/Daniel Lanois, que marca uma viragem quer no som da guitarra de The Edge, quer até na voz de Bono - menos esganiçada e muito mais quente).

Para a semana há mais.

22 maio 2006

Compro, logo existo


Pior que o número crescente de centros comerciais em Portugal é a quantidade de gente que vê na abertura de um novo espaço deste tipo a oportunidade de existir. Existe porque vai, porque está, porque compra (leia-se: “eu também fui, eu também estive, eu também tenho”). No novo El Corte Inglês de Gaia, e a acreditar na notícia do DN, às 6h (seis!) da manhã já havia gente à porta, à espera da abertura oficial para poder entrar. Consequentemente, às 11h da manhã já centenas de pessoas faziam compras no supermercado, fascinadas com o progresso que chegava sob a forma de jamón serrano e tortilla para microondas.

No segundo dia de abertura ao público do espaço comercial do Campo Pequeno, mais de metade das lojas e restaurantes continuavam furiosamente em obras, em plena corrida contra o tempo já esgotado; ainda assim, o barulho dos berbequins e a poeira no ar não foram suficientes para demover as largas dezenas de pessoas que aguardavam vez para almoçar, na fila da “Loja das Sopas” (repito: dezenas de pessoas ao barulho e ao pó, de pé, em fila, à espera para pegarem num tabuleiro com um balde de sopa e irem, com o dito nas mãos, sentar-se numa das mesas no meio do estaleiro).

Que raio de país é este? Estaremos a criar monstros?